VOLTEI...

Bom Dia minhas amigas queridas!!! Quanta saudade de vocês!!!

Andei super desaparecida né? Eu sei disso, mas fim de ano é uma super correria, ainda mais quando vem acompanhada de duas viagens, um computador com defeito, uma gripe daquelas que nos levam para cama... UFA... Mas 2008 se foi e agora que venha um 2009 PERFEITO...

Vocês não imaginam como estou com saudade do meu cantinho e do cantinho das minhas amigas queridas, não tive tempo de responder nem os comentários, ou melhor os VÁRIOS comentários e os vários pedidos que recebi, mas prometo regularizar minha vida! E ainda hoje volto com os gráficos e as novidades!

Resolvi voltar em grande estilo e colocar um texto do Carlos Drumond de Andrade sobre ANO NOVO, eu recebi um pedacinho deste texto e fui a procura dele completo, então aqui fica minha mensagem para 2009, nunca é tarde para começar um ano novo...

“Para você ganhar um belíssimo Ano Novo cor de arco-íris ou da cor da sua paz...
Ano Novo sem comparação com todo tempo já vivido (mal vivido talvez ou sentido); para você ganhar um Ano Novo não apenas pintado de novo, recomenda do às carreiras, mas novo até na sementinha do vir-a-ser, novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo interior) novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanhe ou qualquer outra birita.
Não precisa expedir nem receber mensagens.
Não precisa fazer listas de boas intenções para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança, a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem que merecê-lo, fazê-lo novo, o que não é fácil, mas tente, experimente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
(C. D. de Andrade)